O Romantismo no Brasil teve início com a publicação do livro de poemas "Suspiros poéticos e saudades", de Gonçalves de Magalhães, em 1831. Além de um grande acervo de poemas, o Romantismo foi um movimento literário que reuniu uma rica produção de textos teatrais e romances.
Início - A busca por uma herança nacional
Tentando adquirir uma marca nacional e resgatar os valores, como o folclore e cultura nacional, o Romantismo no Brasil surge com uma riqueza de pensamentos. Os autores dessa época procuravam exaltar a natureza, os costumes indígenas, os regionalismos e a realidade do país.
Com a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, os escritores desse período procuraram a autonomia na literatura, um valor próprio que antes não era visto devido às influências dos modelos europeus, principalmente de Portugal. Então, foi a partir do Romantismo que a literatura do Brasil começou a adquirir raízes próprias.
Características
- Rompimento com a tradição clássica;
- Maior liberdade formal;
- Indianismo;
- Nacionalismo e ufanismo;
- Culto à natureza;
- Amor platônico;
- Idealização da mulher;
- Subjetivismo e egocentrismo;
- Sentimentalismo exacerbado;
- Religiosidade;
- Evasão e escapismo.
Principais autores e obras do Romantismo no Brasil
- A Moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo;
- Canção do exílio (1846), de Gonçalves Dias;
- Memórias de um Sargento de Milícias (1852), de Manuel Antonio de Almeida;
- O Guanari (1857), de José de Alencar;
- Iracema (1865), de José de Alencar;
- Noite na Taverna (18550), de Álvares de Azevedo.
Fases do Romantismo
Marcada por aspectos negativos, a poesia desse período romântico é permeada dos temas: egocentrismo, negativismo, pessimismo, dúvida, desilusão, boêmia, exaltação da morte e fuga da realidade.
3ª fase (1870-1880): Chamada de “Geração Condoreira”, a terceira geração romântica é caracterizada pela poesia libertária e social. Esse período está associado ao condor, águia da cordilheira dos Andes, com o intuito de revelar sua mais importante característica: a liberdade. Essa geração sofreu grande influência do escritor francês Victor-Marie Hugo (1802-1885), daí ser conhecida também como geração “Hugoana”. O grande foco dos escritores desse momento, foi os problemas sociais e também o abolicionismo.
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